13 de maio de 2005.
11 de março de 2008.
28 de junho de 2010?
Desde a famigerada eleição de 2004, Campos tem vividos repetidos dias D, aqueles que sacodem e mudam a política e o destino da cidade. Segunda-feira será mais um desses dias. O plenário do TRE vai julgar os embargos declaratórios nas condenações de Garotinho, Rosinha e três comunicadores. E também de Arnaldo, Alexandre Mocaiber e Hélio Anomal. Dificilmente, o TRE irá mudar a decisão, já que os embargos são para corrigir possíveis erros na sentença.
Já houve casos de mudança de decisão, como no julgamento do então candidato a prefeito Geraldo Pudim. Condenado em primeira instância junto com Garotinho, Rosinha e Claudeci por abusos cometidos na eleição de 2004, Pudim teve a condenação confirmada no julgamento do TRE, enquanto Garotinho e Rosinha foram absolvidos. Porém, no julgamento dos embargos a decisão foi reformada e Pudim e Claudeci absolvidos também. Mas, os tempos são outros.
Se, no julgamento dos embargos, os juízes e desembagadores mantiverem a condenação, Garotinho sete dias para recorrer ao TSE. Sem depender da publicação do acórdão no Diário Oficial, que em geral demora esse prazo. Sua candidatura ao Governo do Estado estará por meio fio. Por um fio está agora. Um caminho para Garotinho seria obter no TSE uma liminar para disputar como deputado federal. Para majoritária seria praticamente impossível.
Também "pendurado" por uma liminar (se o TRE mantiver o quadro atual), disputaria Arnaldo Vianna à reeleição.
Porém...
No caso da prefeita Rosinha, é possível que o TRE, ao julgar os embargos, determine sua saída do cargo, assumindo o presidente da Câmara, Nelson Nahim. A hipótese foi levantada pelo advogado João Batista Oliveira, no dia da cassação, 27 de junho (
aqui). Rosinha buscaria também uma liminar em Brasília para continuar no cargo, mas o govern ficaria sempre com essa marca de instabilidade. Agora, é aguardar.