O adeus de Mônica
Christiano 21/05/2010 17:30

Foi enterrada hoje, em Campos, a publicitária Mônica Alves Simões. Ela faleceu ontem, em Macaé, onde morava há 10 anos, vítima de um câncer de pulmão.

Conheci Mônica aqui na Folha da Manhã, onde ela começou trabalhando como telefonista. Eu era então um adolescente. Esperta, viva, ágil, rapidamente ela despontou, sendo promovida ao Departamento Comercial, onde em pouco tempo se tornaria a melhor corretora de anúncios.

Seu talento também foi marcante nos inúmeros e tradicionais eventos da Folha da Manhã, onde se destacava no louco corre-corre dos bastidores.

Depois da Folha, Mônica ainda trabalhou, em Campos, no jornal Banana Society, hoje extinto, e na TV Record. De lá saiu para a antiga TV Alto Litoral (hoje InterTv), se mudando, na virada do século, para Macaé, onde encontraria o seu porto seguro e o futuro marido, o competente advogado português Rui, seu grande companheiro há 7 anos.

Ela saiu da comunicação empresarial e passou a prestar assessoria ao poder público. Mesmo longe, estava sempre colaborando com a Folha da Manhã e foi figura muito importante na migração da antiga Rádio Jornal para Rádio Globo Macaé.

Quando a encontrava pessoalmente, seja nas festas da Folha ou em Macaé, era como se o tempo não tivesse passado e como se a alegria, muitas vezes desconcertante, tivesse chegado. Não esbanjava fineza, mas era alegre, autêntica e transparente, não importando hora ou local. Ela era marcante.

Mônica partiu cedo, com apenas 47 anos. Mas viveu intensamente, cada momento, e certamente permacerá viva, na memória dos que tiveram o privilégio de conviver com ela.

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    Christiano Abreu Barbosa

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