Com atuação pífia e em noite terrível da sua defesa, o Flamengo foi derrotado, em casa, por 3x2 pela Universidad do Chile, na partida de ida pelas quartas-de-final da Libertadores. Para se classificar agora, o rubro-negro terá que vencer por diferença de dois gols no Chile.

O Fla não consegue vencer o time chileno. Foram duas derrotas e um empate, em três jogos no campeonato, sendo dois deles realizados no Maracanã. Mesmo retrospecto ocorrido no Estadual contra o Botafogo.

Logo no início do jogo a LaU fez 1x0, em falha coletiva da defesa. Os chilenos já haviam criado chances claras de gols antes. Pouco tempo depois, em falha de Bruno, a LaU fez 2x0. Inexperiente, Rogério já havia escalado e mexido mal no time antes. Adriano diminuiu e comemorou, depois de muito tempo.

Antes do intervalo o Império do Amor perdeu dois gols e o Universidad teve um jogador expulso. O cenário se desenhava para a virada rubro-negro, em um Maracanã lotado. Eis que, em nova falha coletiva, os chilenos abrem inacreditáveis 3x1, logo no início do 2º tempo.

A partir daí o Flamengo, mesmo com um homem a mais, se desorganizou de vez e teve sorte em não levar o quarto gol no contra-ataque, que mataria o confronto. Juan ainda  descontou, no gol que dá uma remota esperança aos rubro-negros, no final do jogo.

Depois de eliminar o favorito Corinthians em um clássico brasileiro, o Flamengo volta a decepcionar um Maracanã lotado contra um time estrangeiro e fica a um passo da eliminação. Ficou difícil, mas ainda é possível e o próprio América do México, algoz do Fla, mostrou isto, pois virou um resultado ainda pior contra os rubro-negros.

A verdade é que o Flamengo não vem jogando bem em 2010. Foram raras boas exibições contra times relevantes neste ano: o 2x0 sobre o Universidad Católica e os 2º tempos contra Flu e Corinthians, todos no Rio. Foi o último classificado na Libertadores e no Estadual foi eliminado convincentemente duas vezes pelo Botafogo.

Muito pouco para o hexacampeão do Brasil. Porém, fácil de entender para uma diretoria que permitiu regalias e desleixo com os treinos de seus jogadores e que adotou uma solução improvisada para técnico na sua competição mais importante do ano.