A edição de hoje da Folha traz matéria mostrando que a receita própria de Campos é de apenas R$ 60 milhões — muito dinheiro para simples mortais, mas um valor ínfimo para o município que tem orçamento de R$ 1,4 bilhão. O problema é que a maior parte dos recursos que movimentam Campos vem de fora. 70% de royalties e 30% entre impostos estaduais, verbas federais e arrecadação própria. A situação é bem diferente de Campinas, em São Paulo, onde o secretário de Finanças de Campos também já foi secretário. Lá a cidade é menor, mas a população é mais do dobro daqui. Outro detalhe é que Campinas não recebe royalties, mas tem orçamento de R$ 1,3 bilhão. Mágica? Não. Desenvolvimento. É a 11ª cidade mais rica do país. Tem 10 mil empresas de médio e grande porte, segundo a revista Exame. Entre as empresas, Honda, Toyota, Unilever, Mann, 3M do Brasil, Sherwilliams, Bosch, Pirelli, Dell, IBM, BASF. O pólo petroquímico é centrado em Paulinia, a poucos quilómetros de Campinas, junto à Refinaria do Planalto da Petrobras (Replan), a maior do Brasil uma das maiores da América Latina, e tem empresas como Dupont, Chevron, Shell, Exxon, Grupo Ipiranga, Eucatex, Rhodia, e outras. Tem o maior aeroporto de carga de importação/exportação. As maiores empresas tem um faturamento global de mais de U$ 80 bilhões. Enquanto isso, Campos...