O deputado federal Geraldo Pudim está de malas prontas para o PR, partido presidido no Estado do Rio por seu padrinho político, Anthony Garotinho. Mesmo com a garantia do PMDB de que não haverá retaliações ao grupo do ex-governador que quiser deixar o partido, Pudim conta mais com a morosidade da Justiça. Caso sua mudança de partido seja contestada — o que poderia levá-lo a perder o cargo — até o processo ser julgado no Tribunal Regional, depois, pelo Tribunal Superior Eleitoral e apresentados todos os recursos, o deputado já terá concluído seu mandato. Em situação menos confortável está a filha mais velha do casal Garotinho, Clarissa, líder do PMDB na Câmara dos Vereadores. Ainda que também tenha a garantia do partido de que poderá seguir o pai, seu mandato está apenas começando, o que poderá levar algum suplente a pedir o seu cargo por infidelidade partidária. Pelo mesmo motivo pode ser acusada, se fizer campanha para Garotinho ano que vem.