Faetec em protesto pela educação
Bárbara Cabral 11/08/2017 16:41 - Atualizado em 12/08/2017 12:51
Protesto da rede Faetec
Protesto da rede Faetec / Antônio Leudo
No dia dedicado ao Ato de Mobilização Nacional pela Educação, cerca de 40 pessoas, entre professores, alunos, pais e funcionários terceirizados da rede Faetec, realizaram um protesto pela educação, em frente ao Colégio Estadual João Barcelos Martins, na tarde desta sexta-feira (11), de onde seguiram pelas rua do Centro da cidade. Com problemas de repasse da verba do governo estadual e atraso dos salários, os servidores da Faetec optaram pela greve há uma semana.
Com cartazes, narizes de palhaço, apitos e até megafone, eles se posicionavam sob a faixa de pedestres da avenida Alberto Lamego, onde erguiam dizeres como “Na luta pelo o que é nosso por direito” e “Sem salário, sem trabalho”, e promoviam gritos de ordem. “Estamos aqui pedindo uma educação de qualidade. São os professores reivindicando seus direitos de trabalhar e alunos seus direitos de estudar”, disse a estudante do 3º do ensino médio, Rozana Barroso, de 18 anos.
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A professora da Escola técnica Estadual Agrícola Antônio Sarlo (ETE), Victória Carogiu, de 47 anos, relatou as dificuldades vividas pelos servidores que estão com os salários de maio, junho e julho atrasados, além do 13º terceiro de 2016.
— Estamos enfrentando a dificuldade que toda a rede está enfrentando. Hoje, a gente está com três folhas salariais atrasadas, mais o 13º. A firma que fazia o trabalho com os terceirizados, que era responsável pela vigilância das unidades e auxiliava nos serviços gerais, rompeu o contrato com a Faetec, porque não estava sendo paga. Perdemos em torno de 50 funcionários. Os fornecedores também não estão recebendo, então também estamos sem merenda. A situação é toda muito complicada. Estamos sentindo que a secretaria de Ciência e Tecnologia está sendo deixada para trás nesse governo — relatou a professora.
  • Manifestação em defesa da Faetec

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    Manifestação em defesa da Faetec

Mesmo após o anúncio do Estado, de que os servidores ativos, inativos e pensionistas que não receberam os vencimentos integrais de maio, receberiam o valor de até R$ 1.200 individuais nesta sexta-feira, os servidores informaram que a greve seguirá até que todos os atrasados sejam regularizados.
— A gente sabe que não é uma situação local. Sabemos que estamos passando por um momento de desmonte nacional da educação pública. Fomos empurrados para uma greve por falta de condições de trabalho. O governador e o secretário de Ciência e tecnologia deveriam ter a hombridade de assumir para a população que as unidades da rede Faetec não têm condições de funcionamento. Não precisaria a gente entrar em greve para mostrar isso. A gente veio tentando esse tempo todo levar, mas agora a situação está insustentável. Tem gente que não tem dinheiro nem para chegar à unidade. Por isso vamos permanecer em greve até que todos pagamentos sejam acertados — finalizou Victória.
Fotos: Antônio Leudo e Bárbara Cabral
Vídeo: Bárbara Cabral

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